Como o EFT pode ajudar nos relacionamentos

Como o EFT pode ajudar nos relacionamentos

De fato o ser humano é uma criatura desenvolvida biologicamente para viver em sociedade. Como disse Darwin, aqueles animais que sobrevivem não são os mais fortes, mas aqueles que sabem se adaptar melhor às intempéries que os cercam. E se relacionar é uma dessas aptidões.

Assim, é natural que queiramos nos sentir amados e protegidos. Que desejemos ter ao nosso redor pessoas que compactuam com nossos pensamentos nos ajudando mutuamente. Agora, esse processo não é tão simples.

Algumas pessoas por uma série de acontecimentos em suas vidas simplesmente não conseguem estabelecer relacionamentos saudáveis. Seja de amizade, familiar, profissional, conjugal e outros aspectos. Agora, como a EFT pode ajudar?

É sabido que a EFT é uma técnica generosa de liberação emocional. De forma que às vezes você começa tratando de timidez, por exemplo, e vai se recordar de eventos passados, talvez até bem sérios, como bulling na escola.

Porém, numa fase adulta, se as circunstâncias ainda atrapalham, é interessante que você passe por um tratamento sério com um terapeuta certificado para que essa experiência fique no passado e você possa viver melhor a partir de agora.

Relacionamentos familiares

Está certo, viver em família é conviver com pessoas que não escolhemos. Depois de adultos talvez até tenhamos essa questão revista, porém por muitos anos – e justamente nos anos de nossa formação psicoemocional – estamos sujeitos a experiências com pessoas que nos marcam profundamente.

Pode ser o avô carinhoso, pode ser o pai agressivo. Pode ser uma mãe distante, pode ser uma irmã extremamente acolhedora. Até mesmo uma vida em orfanato.

Cada ser humano passa por uma experiência única, daí sermos seres diferentes e independentes. Não à toa os tratamentos psicológicos investigam a origem de nossas crenças e uma dessas ferramentas é o EFT.

Em um tratamento com terapeuta capacitado EFT, os relacionamentos familiares são trabalhamos com delicadeza. Os conflitos mais comuns estão nos eixos de pai e mãe, fazendo com que o paciente se recorde de momentos de sua infância, trazendo para as salas de terapia a criança interna.

Por isso os tratamentos precisam de um acompanhamento sério. São emoções profundas que vem a tona, como: raiva, rejeição, incapacidade, abandono, entre outros.

Relacionamentos conjugais

Com toda a certeza, se alguém disser que vive as mil maravilhas com o parceiro ou parceira desde que se conheceram, estaremos diante de uma mentira. Casamento, noivado ou namoro é um constante conhecer e reconhecer.

Desta forma, a questão de conflito está implícita para que haja uma relação. Isso posto é importante dizer que nada impede que seja uma experiência maravilhosa, rica e incrivelmente harmoniosa. 

Primeiramente, parece que uma frase foi contrária a outra. Mas não. Acontece que relacionamentos são construídos. Onde pessoas com formações, experiências e vontades diferentes se encontram.

Pode ser que de imediato surja um interesse, pode ser que não. Aquela coisa de “a energia bateu”. Outras vezes essa energia vai ganhando vida com o passar dos dias, entende? 

E para que essa construção continue de forma saudável, haverá conflitos. E isso é uma boa notícia! Afinal, como são duas histórias se encontrando para formarem uma só nos próximos anos, é preciso trocas e ajustes. A questão é: como lidar com esses conflitos? Eis a EFT para isso. 

– “Apesar do meu parceiro ser um chato de galocha, eu me amo, me aceito e me respeito profunda e completamente”. 

Talvez no final de uma sessão de tapping emergencial, você perceba que o parceiro nem é tão exigente assim. Por isso que é preciso ao estimular os 9 pontos, você verbalize tudo de negativo que estiver sentindo.

Porém, há casos mais delicados. Hoje em dia com o acesso a informação, está começando a ficar mais fácil a identificação de casos de relacionamentos abusivos. E isso requer um tratamento e acompanhamento muito especial. 

Relacionamentos sociais

De certo modo, os demais relacionamentos que acontecem fora do nosso lar podemos dizer que são relacionamentos sociais. Colegas de trabalho, conhecidos da escola, vizinhos e outros.

São pessoas que convivemos para fora do nosso ambiente acolhedor e assim podemos simplificar como relacionamentos sociais.

Todavia, isso não quer dizer que sejam relacionamentos menos importantes na nossa vida. Pelo contrário! Há pessoas em que o relacionamento fora de casa é tão importante – se não mais – do que dentro do centro familiar.

Ainda mais agora com redes sociais, onde o dentro e o fora ainda não estão tão claros, a balança também não encontra seu equilíbrio com facilidade. Então, eis a hora de usar o EFT. 

Mas por que usar o EFT para relacionamentos sociais? Como citamos inicialmente nesse artigo, muitas coisas acontecem quando somos crianças. Muitos especialistas, como médicos, psicólogos e psiquiatras, dizem que crianças são como esponjas que absorvem tudo sem passar por um filtro.

É verdade. Assim, crianças que sofreram bulling na escola, por exemplo, são adultos que carregam alguma mágoa ou dificuldade de se relacionar por se sentirem menosprezados ou incapazes. 

Então são pessoas que nos ambientes de trabalho podem bloquear o próprio desenvolvimento. Pessoas brilhantes, mas extremamente introvertidas que preferem o silêncio a expor soluções para o problema de toda a equipe. Ou ainda profissionais frustrados que tornam a vida dos subordinados uma catástrofe. Quem nunca vivenciou algo assim?

EFT para relacionamentos

Agora, de forma prática, o que fazer quando estiver vivenciando um relacionamento disfuncional? Pratique o EFT. Pode ser que em sessões de tapping, que é a aplicação do EFT para uma situação pontual, não dê conta do recado. Aí, indicamos que procure fazer a terapia com um profissional especializado EFT.

Mas para uma situação pontual, como uma conversa séria sobre comportamento do cônjuge, o que fazer? Antes de começar a conversa, faça uma aplicação de EFT. Você terminará a rodada mais tranquila e lúcida quanto a questão que deseja tratar. Vamos a um exemplo:

Começando pelo ponto do karatê:

“- Apenas de estar sentindo que meu marido desconta a frustração do seu trabalho em mim, eu me amo, me aceito e me respeito profundamente e completamente.”

Seguindo pelo topo da cabeça:

– Eu estou cansada de todo dia receber patadas. Já não aguento mais o meu marido chegar em casa tarde, cansado e querer conversar sobre o dia difícil que ele teve.

Depois pelo ponto entre as sobrancelhas:

– Como se o meu dia tivesse sido fácil. Só ele pode reclamar? E eu nada? Também tenho um chefe durão, clientes exigentes. E ainda tenho a casa e as crianças para cuidar.

Seguindo pelo ponto ao lado do olho:

– Eu já não aguento mais. É todo dia. E no final de semana quando eu gostaria muito de dormir até mais tarde, ainda tenho de acordar cedo por conta do café da manhã dos meninos. Ele pode ficar enrolando na cama, né? 

Pelo ponto abaixo do olho

-Então quando meu marido reclama, eu me sinto muito injustiçada. Ele se preocupa com o trabalho no escritório de 2ª até 6ª feira. E só! Final de semana é sofá e jogo de futebol.

Mas eu também trabalho em escritório, mas o trabalho de casa continua e eu faço tudo sozinha. E esse não tem folga na semana. Ele não enxerga? Por que ele não me ajuda?

E segue pelos demais pontos do EFT até acabar a rodada. Se sentir que é preciso de mais uma rodada, faça quantas achar necessário. Permita-se sentir toda emoção que vier, verbalize o negativo, exponha seus conflitos internos.

É importante que depois da autoaplicação você se sinta mais calma e com mais clareza quanto a origem dos problemas que deseja conversar com seu cônjuge.

O mesmo exemplo pode ser usado para uma situação que precisa resolver com os seus pais, ou questionar a nota baixa que um professor deu, ou ainda cobrar o pagamento de um serviço que o cliente não depositou. Use o recurso do EFT sempre que sentir necessidade. 

 

Conte para nós como tem sido a experiência de usar o EFT no seu dia a dia. Quais suas dúvidas ao usar esse recurso poderoso de autoconhecimento e liberação emocional?

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