Trabalhando a autoestima com EFT

Trabalhando a autoestima com EFT

Nem sempre está claro para as pessoas o que é ter baixa autoestima. Às vezes a gente não acorda num dia legal, mas isso não significa que seja efetivamente um problema. Pode ser apenas um episódio pontual. Por exemplo, “Acordei me achando uma pessoa gorda. Então, 1westou acima do peso e o que eu vou fazer em relação a isso?”.

No entanto a baixa autoestima é outra coisa, muito mais profunda. A terapeuta Margareth Signorelli, idealizadora da Conexão Coach, conta em um vídeo no seu canal no Youtube um pouco dos atendimentos que já realizou sobre trabalhando a autoestima com EFT. E sim, é possível um tratamento altamente eficaz.

 

Mas antes, o que é o EFT?

Então, o EFT – “Emocional Freedom Techniques” é uma técnica de libertação emocional que trabalha dores e emoções. Também conhecido como acupuntura sem agulhas, o processo começa com a estimulação de 9 pontos energéticos, descobertos e estudados por Gary Craig, através de batidas com nossos próprios dedos sobre esses meridianos.

A partir deste movimento são desfeitos os nós energéticos psicoemocionais que estão atrapalhando nosso bem estar. Ainda, faz parte também dessa técnica, o estímulo verbal. Para questões pontuais, normalmente se recomenda o tapping.

 

Qual a diferença entre EFT e o Tapping?

Enquanto o tapping aproveita os mesmos pontos do EFT para resolver uma questão pontual, o que está incomodando somente neste momento, o EFT é mais profundo. Porque investiga a razão a origem e chega nos eventos específicos.

Uma vez que no EFT é preciso foco no que está sentindo e falar todo o negativo, o tratamento consiste em diversas rodadas e auto análise, aprofundando o seu autoconhecimento. Se você quer   diminuir uma dor física, por exemplo, onde está essa dor? Que tipo de dor? Qual a intensidade dessa dor? E se segue estimulando os 9 pontos enquanto os nós energéticos são desfeitos. A mesma coisa para  diminuir uma emoção.

Entretanto, quando você estiver trabalhando a autoestima com EFT, é possível que você tenha várias reações de liberação energética e tudo bem, faz parte do processo. Você pode sentir vontade de chorar. Aproveite e deixe fluir para lavar a alma. Você pode arrotar, bocejar e outros. E tudo bem também. Não precisa ter vergonha.

 

E por que falamos o negativo?

Porque é através da verbalização no negativo, de tudo aquilo que estiver incomodando, por mais absurdo e desconexo que pareça que se fará a liberação do fluxo energético. É como se fosse uma faxina emocional, então é preciso levantar o tapete e varrer para fora a poeira que estava escondida.

 

Agora, o que é a baixa autoestima?

Acordar com baixa autoestima acontece? Não, baixa autoestima é muito mais profunda. Margareth Signorelli conta que geralmente são necessárias 4 semanas num processo de coach para chegar na identidade de um paciente. A partir daí é possível identificar de onde vem a baixa autoestima.

Ela também explica que seu trabalho é diferenciado. Normalmente o coach desenvolve acontecimentos a partir do presente promovendo um possível futuro. No entanto, o método que utiliza oferece outros recursos e assim é possível trabalhar a autoestima com EFT e obter bons resultados. Pois através do estudo de eventos passados, chega-se a origem do evento que gerou a crença limitante.

 

Como é formada a nossa identidade?

“O que achamos de nós mesmos? O que achamos do outro? E quais as possibilidades da vida em nos dar aquilo que a gente quer?”. Essas questões formam a nossa identidade. Mas neste artigo abordaremos apenas o que você pensa sobre si mesmo. Sobre as crenças que foram formadas lá na infância e que lhe deram uma ideia de baixa autoestima.

 

Trabalhando autoestima com EFT

Desta forma vale dizer: é um processo delicado. Não é rápido. Mas é sim possível! Através do EFT se trabalha aquela voz que diz para você “Eu sou” ou “Eu não sou”. Então, esse artigo é para você começar a desenvolver esse processo de cura. O ideal é que o tratamento seja acompanhado por um terapeuta capacitado EFT para um trabalho profundo e eficaz.

Veja alguns exemplos que a terapeuta Margareth Signorelli já tratou:

 

 

  • Eu não sou importante

 

Certa vez uma paciente chegou com uma questão que a impedia de se colocar socialmente, seja numa reunião de negócios ou para expressar sua opinião entre os amigos, como consequência sua autoestima costumava ficar lá em baixo. Em sessões de coach identificaram a crença limitante “Eu não sou importante” e passaram a trabalhar na desconstrução dessa afirmação.

Porém, o EFT é uma ferramenta poderosa, que realmente encurta o caminho e favorece o autoconhecimento. Então, numa determinada sessão ela se lembrou de quando o tio foi buscá-la na escola, ainda criança, por conta do nascimento da irmãzinha. Contudo, esse tio foi demasiadamente infeliz num comentário que a marcou até a fase adulta.

Dessa forma essa paciente era retraída, não colocava sua opinião, não se sentia importante. Comportamento que a prejudicou por anos! Porém trabalhando a autoestima com EFT foi possível reverter o quadro.

 

 

  • Não sou inteligente o suficiente

 

Segundo Margareth Signorelli essa afirmação é das mais corriqueiras dentro do consultório. A terapeuta explica que é comum em algum momento na infância os pais fazerem comentários comparativos entre os irmãos, ou dar broncas no sentido de incentivar o aprendizado, mas cujo efeito é completamente oposto. “Claro que é uma coisa que os pais não fazem de propósito. Os pais nem sempre tem esta consciência”, explica.  

De forma que um dos seus pacientes trazia uma grande carga de baixa autoestima. Por mais capaz que esse rapaz fosse, por mais preparado que estivesse para prestar concurso público, ou até mesmo que estivesse numa fase final para alcançar a tão sonhada vaga de trabalho, por fim, acabava se auto boicotando.  

Apesar de saber que se tratava de um autoboicote, esse paciente não sabia de onde vinha o assombroso pensamento “não sou inteligente o suficiente”. Ainda que tivesse provas do contrário, a crença permanecia. Até que trabalhando a autoestima com EFT foi possível chegar ao cerne da questão: Disseram a ele quando criança que seu irmão era mais inteligente.

Depois do tratamento, não só conseguiu estabilidade profissional como melhorou da água para o vinho o seu relacionamento com o irmão.

 

Afinal, um evento pode marcar tanto a vida de alguém?

De fato um evento de grande potência emocional pode afetar a vida de uma pessoa. “Somos indivíduos, diferentes um dos outros. Algo que não me afeta em nada, pode machucar o outro em profundidade”, afirma Margareth Signorelli. Assim, o EFT torna-se um recurso muito poderoso usado não só em crenças limitantes, mas também para tratar traumas profundos.

 

Em um momento de tão fortes mudanças, como você tem cuidado da sua autoestima? Conte para nós aqui nos comentários.

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